PRR. Atraso nos pagamentos é fator crítico

A AEP congratula-se com os bons níveis de execução [do PRR], que têm uma taxa de 77%”, mas continua muito preocupada com “a demora em termos de concretização efectiva” dos apoios comunitários. Ou seja, quando o dinheiro chega de facto aos destinatários. “Tem sido um factor crítico na execução do PRR, sendo fonte de redobrada preocupação”, sublinha o presidente da AEP, em declarações ao jornal “Inevitável”. Em termos globais, “os pagamentos representam apenas 14% do montante aprovado, sendo ainda mais baixa a proporção no caso das empresas (apenas 9%)”, acrescenta Luís Miguel Ribeiro, não escondendo preocupações idênticas às de outros protagonistas da actividade económica, que também estão desesperados com o atraso na concretização do pagamento dos fundos europeus.